quinta-feira, 23 de julho de 2020

Neowise, o cometa!

Cometas são rochas geladas, restos da formação do Sistema Solar, que estão gravitacionalmente presos ao Sol e têm tamanho da ordem de poucas dezenas quilômetros, às vezes nem isso. Quando estão muito longe da nossa estrela, por serem muito pequenos, quase nunca são vistos daqui da Terra, até mesmo pelos telescópios especializados em buscá-los no céu. Mas, quando vêm para o centro do Sistema Solar e se aproximam do Sol, passam a receber mais energia térmica da nossa estrela. E algo quase mágico acontece: material da superfície do cometa, ao ser aquecido, começa a vaporizar-se formando uma espécie de nuvem crescente ao seu redor. Esta nuvem de material vaporizado, conhecida tecnicamente por “coma”, mas também chamada de “cabeleira”, fica gravitacionalmente presa ao redor do núcleo do astro, viajando "grudada" nele. E vai crescendo aos poucos na medida em que vai ganhando mais e mais material vaporizado que surge da aproximação gradativa do cometa ao Sol. Desta forma peculiar, o astro inicialmente pequeno e sem graça ganha aos poucos a aparência de um imenso algodão doce que vai inflando continuamente e pode chegar ao tamanho de um planeta. A rocha gelada, pequena e sem graça, pode evoluir para um astro bastante brilhante e imponente que, com um pouco de sorte, pode ser visto daqui da Terra até mesmo a olho nu.  Sempre que você pensa num cometa, logo vem à mente um astro com cauda, não é mesmo? E está certíssimo! Cometas costumam ter cauda. E ela surge da ação do Sol que literalmente sopra a cabeleira de material vaporizado para longe, criando um rastro que pode chegar ao tamanho de milhões de quilômetros.  Na segunda quinzena de março deste ano pandêmico foi descoberto o cometa C/2020 F3 Neowise.  Descrição: Foto noturna. No céu escuríssimo, pontilhado pela luminosidade das estrelas, ao centro,  a constelação “Ursa Maior”. E dentre as sete estrelas mais brilhantes da Ursa, o cometa Neowise em evolução, resplandecente, marca o bréu do céu com a imensa cauda em forma de uma nuvem rutilante. No canto inferior esquerdo, algumas nebulosas.
Cometas são rochas geladas, restos da formação do Sistema Solar, que estão gravitacionalmente presos ao Sol e têm tamanho da ordem de poucas dezenas quilômetros, às vezes nem isso. Quando estão muito longe da nossa estrela, por serem muito pequenos, quase nunca são vistos daqui da Terra, até mesmo pelos telescópios especializados em buscá-los no céu. Mas, quando vêm para o centro do Sistema Solar e se aproximam do Sol, passam a receber mais energia térmica da nossa estrela. E algo quase mágico acontece: material da superfície do cometa, ao ser aquecido, começa a vaporizar-se formando uma espécie de nuvem crescente ao seu redor. Esta nuvem de material vaporizado, conhecida tecnicamente por “coma”, mas também chamada de “cabeleira”, fica gravitacionalmente presa ao redor do núcleo do astro, viajando "grudada" nele. E vai crescendo aos poucos na medida em que vai ganhando mais e mais material vaporizado que surge da aproximação gradativa do cometa ao Sol. Desta forma peculiar, o astro inicialmente pequeno e sem graça ganha aos poucos a aparência de um imenso algodão doce que vai inflando continuamente e pode chegar ao tamanho de um planeta. A rocha gelada, pequena e sem graça, pode evoluir para um astro bastante brilhante e imponente que, com um pouco de sorte, pode ser visto daqui da Terra até mesmo a olho nu.
Sempre que você pensa num cometa, logo vem à mente um astro com cauda, não é mesmo? E está certíssimo! Cometas costumam ter cauda. E ela surge da ação do Sol que literalmente sopra a cabeleira de material vaporizado para longe, criando um rastro que pode chegar ao tamanho de milhões de quilômetros.
Na segunda quinzena de março deste ano pandêmico foi descoberto o cometa C/2020 F3 Neowise.
Descrição: Foto noturna. No céu escuríssimo, pontilhado pela luminosidade das estrelas, ao centro,  a constelação “Ursa Maior”. E dentre as sete estrelas mais brilhantes da Ursa, o cometa Neowise em evolução, resplandecente, marca o bréu do céu com a imensa cauda em forma de uma nuvem rutilante. No canto inferior esquerdo, algumas nebulosas.

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