A clássica história dos “três macacos sábios” do santuário de Toshogu transmite um ensinamento simples e propõe uma reflexão que nunca sai de moda: devemos ser cuidadosos com o que dizemos, com o que ouvimos, e também com o que vemos. Este santuário fica no Japão, e a escultura que o tornou famoso com os três macacos clássicos (um tapando os olhos, outro, os ouvidos, e o último, a boca), data de 1636. Poucas imagens ultrapassaram tantas décadas e fronteiras para chegar até nós quase como um ícone. E, como sempre acontece com essas coisas, frequentemente esquecemos um pouco seu significado para combiná-lo com outras ideias ou explicações que pouco têm a ver com sua raiz original. Para os japoneses, por exemplo, refere-se a um código filosófico e de conduta que realça a necessidade de sermos prudentes: “Não veja o mal, não ouça o mal, não fale com maldade”.
Descrição: Desenho ilustrado em preto, branco e cinza de quatro macaquinhos sentados de frente, em posição de Buda, lado a lado. No topo o título: Quarto macaco. Ao centro, da esquerda para a direita: o macaco tapa os olhos, outro, os ouvidos, o outro, a boca e o último está atento olhando a tela do celular que segura com as mãos. Após o título, lê-se: Finalmente surgiu o quarto macaquinho. Ele é o resumo dos três: Não ouve, não fala e não vê ninguém.
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