Descrição da imagem:Nas cores:laranja,amarelo e pêssego, formato de um olho estilizado com a íris fatiada em quatro e abaixo em letras cursivas cinzas Iris Cor de Mel audiodescrição.
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Foto de Altair Garcia, professor universitário – Escola de Ciência do Trabalho, mestre em economia do desenvolvimento – IE Unicamp. Altair é um homem de pele morena, cabelos castanhos escuros curtos e crespos, sobrancelhas levemente arqueadas, olhos amendoados castanhos escuros, nariz reto, lábios grossos e barba por fazer; ele usa uma camiseta azul marinho. Ao fundo, algumas dunas e o mar. O processo de exclusão social é tão antigo quanto a existência da humanidade, a exclusão de pessoas com deficiência o com necessidade especial não é diferente. Apesar de antiga a exclusão continua em evidência na sociedade atual. A agenda inclusiva, num ambiente de vulnerabilidade social, como o brasileiro é enorme e se renova com o tempo, principalmente quando esse processo não é efetivo e acaba configurando o que alguns autores denominam de inclusão excludente, ou seja, políticas públicas mal desenhadas, mal focadas, e/ou com pouca ou nenhuma efetividade, paradoxalmente acabam elevando a exclusão ao invés de reduzi-la. Algumas iniciativas no campo da inclusão, ações afirmativas, “ discriminação positiva” tem demonstrado um esforço de enfrentamento desse processo, infelizmente, esse novo padrão civilizatório, ainda está muito longe de ser alcançado, mas nem por isso, devemos desanimar. A luta não pode ser das pessoas ou famílias vulneráveis, mas de toda sociedade.
A fotógrafa e psicóloga Marion Caruso é a responsável pelo “Projeto Diversidade“, nele você comprova que padrão de “beleza” é não seguir nenhum padrão! Descrição: A foto em fundo cortinado vermelho e preto retrata dezessete mulheres com bio tipo e idades variadas em poses sensuais: Atrás, nove em pé, à frente, seis agachadas, entre elas ao centro, uma deitada no chão em sentido contrário, aparente do pescoço para baixo com destaque para as pernas cruzadas ao alto, onde uma das mulheres apoia-se com o braço esquerdo coberto por luva vermelha e a cabeça escorada sobre a mão. Todas estão seminuas; algumas usam maquiagem leve, outras, mais carregada; várias usam brincos, poucas, longos colares ou ambos; mãos cobertas por luvas coloridas compridas acima dos cotovelos cobrem as partes íntimas e, algumas mulheres, cobrem-se com plumas também coloridas. À direita, uma mulher jovem sentada em uma cadeira de rodas com as pernas levemente abertas, pousa o braço esquerdo sobre as coxas e o outro cobre os fartos seios. Acima, sobreposto à foto lê-se: amigoscadeirantes.com; e abaixo: o padrão é não seguir padrões!
A foto preto-e-branco retrata em close André Luis Capelo em um largo sorriso. André é um homem jovem de pele morena clara, rosto oval, cabelos escuros bem curtinhos, sobrancelhas espessas, olhos amendoados, nariz mediano, lábios grossos e dentes alvos. André usa óculos de grau, com lentes fixas da metade para cima em armação de metal retangular e camisa com listras finas.
Charge de Chloeironica_dividida em duas colunas, três linhas e falas em balão. Em cada linha, à esquerda, a foto de um garotinho e à direita, uma garotinha. Os dois tem aproximadamente cinco anos, são loiros com cabelos lisos, os dela, mais claros e compridos; ele usa camisa social clara com gravata escura e ela blusinha roxa; estão sentados em cadeiras infantis para automóvel, os dois tem expressão de duvida, ele com olhos voltados à esquerda e ela com foco em nossa direção.
Linha 1 - O garotinho fala: Você está linda hoje! A garotinha pergunta: Por que? Antes eu era feia?
L2 - Ele responde: Claro que não! É que hoje você está mais magra! Ela retruca: Tá dizendo que eu era gorda?
L3 - O garotinho reclama: Caramba, você tá difícil hoje! E a garotinha pergunta: E eu era fácil? fim da descrição.
Charge com dois quadros, um acima do outro, em fundo verde e piso grafite. No canto superior esquerdo, uma tarja amarela delineada e escrita em letras pretas no superior, lê-se: Na sua cabeça, e no inferior: Na realidade. Quadro superior: À direita, um homem magro e alto em pé, semblante bravo, com a mão esquerda apoiada na cintura, aponta o dedo indicador direito para um celular na frente dele. O celular em pé, com os bracinhos em forma de asas de xícara e sapatinhos azuis, ergue as sobrancelhas e olho em direção ao homem que diz: Busque meus e-mails! Navegue até a casa do João! Mostre-me as notícias! Envie esta foto! O celular, responde: Sim, mestre! Quadro inferior: À esquerda, um celular gigante com cara de bravo, aponta o indicador esquerdo para o homem e ordena: Me carregue! Me dê wi-fi, agora! Novo e-mail! Leia! Receba essa ligação! Faça check-in neste restaurante! À direita, o homem em posição de reverência, de quatro e com o rosto colado ao chão concorda: Sim, Mestre. No rodapé, à esquerda, o nome do autor: Manu Cornet.
A foto do peito para cima retrata Ricardo Alexandre discursando ao microfone com expressão compenetrada. Um homem jovem de pele branca, rosto redondo, cabelos castanhos escuros, curtos, com uma pequena franja desfiada voltada à direita, sobrancelhas retas, olhos fechados e contraídos, nariz pequeno levemente arrebitado e lábios grossos. Ricardo usa um blazer preto sobre camisa azul.
A tira do cartunista Jim Davis, em preto e branco com três quadros e falas em balões apresenta os personagens: Garfield, um gato listrado, gorducho e folgado, sua expressão é de eterno cansaço e um sorrisinho riscado para cima, as patas tem aspecto de mãos com quatro dedos. Jon, seu dono, é um jovem com cabelos crespos; os olhos dos dois personagens tem o mesmo aspecto, em algumas cenas estão arregalados e em outras, quase fechados. Q1- Do lado esquerdo, Jon aparece do peito para cima e observa com olhos arregalados, Garfield em pé sobre uma bancada, segurando uma lista. Q2- Garfield com olhar sonolento, chega até Jon e, ambos verificam o que está escrito na extensa lista que se desenrola sobre a bancada. Jon com os olhos quase fechados pergunta: O que e isso? Q3- Jon continua com os olhos quase fechados, Garfield ainda segurando a lista estende as patas/mãos a frente do corpo, arregala os olhos e pensa: Uma lista de coisas que não vou fazer hoje!
A foto retrata um filhote de Boxer marrom, cabeça e corpo enrugados, focinho preto, peito e ponta da patinha esquerda brancos, em gesto de consolo diante de um garotinho em choro que esconde o rosto com a mão direita. A patinha esquerda está sobre a cabeça do menino que tem pele clara, cabelos bem curtos, lisos, louros prateados e usa uma camiseta branca. O focinho do filhote está delicadamente encostado entre o polegar e o indicador do menino. Ao fundo, uma cerca de madeira clara, similar ao piso.
A foto em dia ensolarado, mostra em primeiro plano, Pedro Von Sydow do peito para cima, em uma lancha que não aparece na foto; visualiza-se apenas pequena porção da popa, o motor de 40 HP no canto inferior esquerdo e o antebraço esquerdo bronzeado do condutor, no punho, um relógio preto e a mão, na barra de direção. Pedro é um homem jovem de pele clara, rosto oval, cabelos castanhos claros bem curtinhos com entradas pronunciadas partindo da testa, nariz mediano, lábios carnudos e barba por fazer; os óculos de sol com lentes retangulares se estendem nas laterais amoldadas ao rosto. Do pescoço pendem duas correntes: a mais curta composta por pequenos elos arredondados, a outra longa bem mais fina desce ao centro do peito nu e com poucos pelos. Logo atrás e ao redor de Pedro o rastro de espumas brancas se estende ao fundo e delineia o caminho. Ao longe, duas ilhas rochosas cobertas por intensa vegetação, no céu azul, translúcidas nuvens brancas desenham camadas diagonais e uniformes e remetem a pinceladas em uma tela.
A artista britânica Maria Tiurina criou uma série de ilustrações chamada Untranslatable Words (Palavras Intraduzíveis). Nela, podemos conhecer palavras em línguas diferentes, que descrevem sentimentos e situações específicas, e que não possuem uma tradução literal. Como é o caso da palavra do português brasileiro “cafuné”, que não tem uma tradução literal, a não ser que você desenhe ou faça gestos. Cafuné, do Português brasileiro: O ato de ternura dos dedos correndo pelos cabelos de alguém. Descrição: a ilustração mostra ao centro, uma garotinha franzina e de estatura desproporcional ao tamanho da cabeça e cabeleira ruiva, ondulada e repartida ao meio, Da borda e cantos superiores, surgem oito finos antebraços, as mãos pousam entre os fios e algumas afundam entre as mechas do volumoso cabelo. A garotinha tem pele clara, o rosto redondo estampa sobrancelhas retas no mesmo tom dos cabelos, os grandes olhos azuis estão levemente voltados para o alto à direita, as bochechas rosadas tem a mesma tonalidade do minúsculo nariz; a boca desenhada com meio traço fino remete a um tímido sorriso. Ela usa blusa verde e short azul. No topo, parte do céu azul mesclado por algumas nuvens brancas. No rodapé, à esquerda, em letras azuis, lê-se: Cafuné (Brazilian Portuguese) e à direita, em letras verdes: The act of tenderly running fingers through someone’s hair.
Foto da Viviane Carvalho no dia da Festa da Interação em B.H. no Instituto São Rafael. Ela está de frente para nós, encostada em uma meia parede, que da metade para cima é fechada com tela. Através da tela, visualiza-se a quadra de futebol aberta e acima o céu à noite. A Vivi tem a pele clara com aspecto acetinado, o rosto arredondado, cabelos longos castanhos escuros um pouco ondulados, quase na altura da cintura, sobrancelhas mais claras que os cabelos, olhos redondos, nariz delicado levemente arrebitado, lábios carnudos rosados que emolduram os dentes claros e o sorriso. O vestido escuro tem decote em V transpassado que valoriza seu corpo, tem a cintura marcada e saia toda plissada. No braço esquerdo, Vivi usa uma pulseira Neon verde. "Você vai passear?" Olá. Meu nome é Viviane e tenho 27 anos. Trabalho em 2 empregos como massoterapeuta. Enfrento algumas dificuldades pra chegar no trabalho. Não trabalho perto de casa porque muitas empresas da região onde moro não cumprem a lei de cotas. Então levo duas horas pra chegar no serviço. Moro em Franco da Rocha. Pego um ônibus até o centro da cidade, e depois entro em um trem super lotado onde ninguém respeita o próximo. E ainda tenho que ouvir perguntas do tipo, vc vai passear? Dificilmente alguém pergunta se vou trabalhar. Muitos acham que pessoas com deficiência não tem vida social e muito menos saem de casa pra batalhar como todos. Enfrento um preconceito por causa da minha profissão. Eu especifico que sou massoterapeuta porque se eu digo que sou massagista alguns pensam que faço outro tipo de serviço. Minha profissão é super cansativa. Eu trabalho em um laboratório de manhã e a tarde trabalho em uma livraria. E a noite volto pra casa novamente em um trem lotado. Às vezes eu sento mas já fui em pé até a estação onde moro. Mas já acostumei com a rotina. Faz 8 anos que faço essa correria todos os dias. Acho que é isso. Posso dizer que sou muito feliz e mesmo trabalhando muito adoro sair no fim de semana. Independente de trabalhar muito é bom sair pra fugir do estresse.
A foto em preto-e-branco mostra um garotinho com cabelos crespos desalinhados e arrepiados; o rostinho de pele clara estampa sobrancelhas levantadas acompanhadas pelos olhos arregalados em direção ao alto e boca pavorosamente escancarada; ele usa uma camisa com gola e mangas curtas. No topo lê-se: Sua mãe te chamou pelo seu nome completo? No rodapé: Segura na mão de Deus e vai!
A foto mostra em fundo laranja e verde desfocado, uma borboleta pousada em uma superfície amarelada e plana, sorvendo um pingo d’água ampliado. As quatro asas voltadas para cima, tocam-se levemente como translúcidos e pequenos balões, finas e transparentes como bolhas de sabão deixam transparecer a delicadíssima estrutura interna que as sustentam, apoiadas sobre o fino corpo cinza e cônico refletem-se em arco-íris.
A foto retrata Átilas de Oliveira Silva com discreto sorriso nos lábios, sentado em um sofá de couro preto com a panturrilha da perna direita apoiada no joelho esquerdo . Átilas é um homem jovem de pele morena bem clara com aspecto bronzeado, os cabelos são curtos escuros, o rosto arredondado e as sobrancelhas levemente arqueadas; os olhos estão fechados, o nariz é mediano e os lábios grossos. O traje é casual e elegante, composto por camisa social listrada nas cores: branco, preto e marrom e a calça jeans escuro.
Foto do interior de uma sala de aulas. Luzia Neida
Queiroz em pé, posa para a foto em meio aos três filhos. Ela segura no colo com
o braço esquerdo, José Eduardo de um ano e meio, a mão direita, quase toca a
mão de Ana Rosa, de três anos, e à direita, está Rafael Antonio, de 6 anos.
Luzia tem a pele bem clara e rosto oval emoldurado por cabelos castanhos claros
repartidos ao meio, que seguem ondulados até a altura dos ombros, sobrancelhas
retas, olhos amendoados, nariz médio e lábios grossos; usa camiseta azul e
calça preta. O filho menor está de perfil, ele e a menina têm cabelos anelados
castanhos claros iluminados por mechas aloiradas; os cabelos de Ana Rosa seguem
abaixo dos ombros presos nas laterais por Maria Chiquinha cor de rosa; os
traços de ambos são semelhantes e delicados, o nariz é levemente arrebitado;
ele usa camiseta azul estampada com coqueiros, bermuda azul mais escuro no
mesmo tom dos outros irmãos e sandálias com tiras vermelhas. Ana Rosa usa
camiseta igual a do irmão mais velho: branca com detalhes vermelhos nas mangas,
ela usa shortinho e ele bermuda. Rafael Antonio tem o rosto um pouco mais fino,
cabelo com franja, liso castanho escuro, sobrancelhas retas, olhos amendoados,
nariz médio e lábios finos.
Desafios
Criar três crianças, não é uma rotina fácil.
É uma tarefa difícil e desafiadora, porém, têm seus
encantos, além do mais, é muito gratificante.
Em casa, eles não param. Tempo, é uma palavra quase
impossível de descrever seu significado: lavar, arrumar, cozinhar, dar banho,
cuidar de cada um em seus mínimos detalhes é enfim, uma correria só.
Na rua, me deparo com críticas e elogios; dó e admiração;
no ônibus, enfrento muitas vezes, a falta de solidariedade das pessoas, quando não
me cedem um lugar, ou a falta de atenção dos motoristas e cobradores, quando
não facilitam abrindo a porta do meio, ou ainda quando o condutor dá a partida,
quando ainda estou tentando descer com os meus filhos; contudo, tem aqueles que
são extremamente compreensivos e atentos as necessidades de qualquer um que
seja que tenha limitação...
No mercado, uma tensão só, fico apreensiva, temendo que
os meninos quebrem algo; enfim, cada momento, é uma aventura.
Apesar de conviver, muito bem com a falta da visão, tem
alguns momentos que eu gostaria de enxergar, como por exemplo, quando há uma
apresentação na escola deles, quando eles trazem as tarefinhas, quando eles
sorriem, ou quando choram, gostaria de poder ver a expressão em seus rostos,
quando ganham um presente, ou quando são repreendidos, como fica seus
semblantes; entre essas e outras coisas mais, como: levá-los ao parque, praia,
gostaria de poder fazer isto sem ter sempre que depender de alguém para
auxiliar.
Se eu fosse falar sobre cada coisa, só um livro!
Todavia, quero concluir dizendo que Deus é maravilhoso e
que conto com Ele sempre para enfrentar cada desafio.
A foto em um jardim mostra Ivone de Oliveira sob a
luz do sol, sentada em uma cadeira de rodas com a perna esquerda cruzada sobre
a outra. Ivone tem a pele clara, rosto oval, cabelos loiros e lisos até os
ombros, nariz afilado e lábios médios. Ela usa óculos de sol com armação grande
e quadrada, relógio preto no pulso esquerdo, blusa estampada em tons de lilás,
azul e rosa, mini saia jeans e sapatos estilo boneca azuis. Na lateral direita, em sentido
vertical e letras rosas, lê-se: Gata de Rodas.
QUEM É GATA DE RODAS?
Eu sou a
Ivone, uma mulher cadeirante, aos 6 meses de nascida tive Poliomelite que me
deixou sequelas sendo umadelas, a de
me impossibilitar de andar. Minha infância foi marcada por idas ao médico e
cirurgias. Apesar das dificuldades, foi tambémuma infância de muitas brincadeiras com meus irmãoseprimos. A Gatinha de Rodas foi uma criança alegre e sempre risonha. Na
escola, iniciou o meu convivio social com outras crianças, foi super
tranquilo,não houve rejeição.Os coleguinhas de sala de aula eram
cuidadosos e prestativos comigo.Sempre
gostei de estudar e fazer amizade.
PRIMEIRO CONTATO COM O PRECONCEITO
Como nem tudo são flores, encontrei o meu primeiro
espinho no caminho: ao concluir a 4º
série do antigo ensino primário, a diretora não quis disponibilizar uma sala de aula no andar térreo e disse a
minha mãe que não ia se responsabilizar
por mim na escola. Sem o conhecimento dos meus direitos, minha mãe não
denunciou a diretora na delegacia de ensino. Tive que me afastar da
escola. Quatro anos depois houve a
substituição da diretora da escola e eu retornei aos estudos. Ao concluir o primário, novamente tive que
interromper os estudos, por diversos motivos: falta de companhante, doença em
família etc.
GATA DE RODAS
NA BUSCA PELA INDEPENDÊNCIA
Nunca fui de ficar parada, já que não dava para eu
estudar, resolvi trabalhar informalmente no artesanato. Comecei a confeccionar
roupas de crochê e bordados com pedrarias, atividade essa que exerci por muitos
anos visando independência econômica para o
lazer e minha vaidade de mulher. Passando alguns anos meu irmão me
presenteou com um computador. Além de me distrair, resolvi também procurar
trabalho com carteira profissional registrada. Não demorou muito para que eu
fosse contratada por uma conceituada
empresa e lá estava eu inserida no mercado formal de trabalho como Operadora de telemarketing.
Agora trabalhando e conectada nas redes sociais, resolvi voltar a estudar, porém a falta de companhia ainda
persistia. Por obra do destino, numa rede social eu conheci uma amiga enviada
por Deus. Essa amiga ao saber do meu
sonho de concluir os meus estudos, tornou-se
os meus pés e com essa grande ajuda finalmente cheguei na faculdade.
Hoje sou bacharel em Ciências Contábeis.
GATA DE RODAS
NA REDE SOCIAL/ XÔ PRECONCEITO/AUTOESTIMA
Passeata e manifestação social: aprendi com meus
amigos deficientes da rede social a lutar por direito a inclusão e acessibilidade.
VISIBILIDADE: Mesmo diante das dificuldades e
dependência de acompanhante a Gata de Rodas se joga no Carnaval, na praia, nos
passeios, cinema, teatro etc. Na expectativa de motivar os demais deficientes a
não desanimar com os obstáculos, não ter vergonha de sua deficiência e ser
feliz do jeito que é...
Comunidade Gata de Rodas: a ideia da página Gata de
Rodas surgiu a princípio para que eu
pudesse compartilhar as minhas experiências e desafios como uma mulher
cadeirante, mas a ideia se expandiu e resolvi abranger as demais parcelas da
sociedade que também sofrem com o preconceito, seja ela por ser deficiente,
mulher, negro, gay, Indio, pobre e etc.
“A história
ensina-nos que o homem não teria alcançado o possível se, muitas vezes, não tivesse tentado o
impossível.” (Max Weber)
Marisa Pretti na coluna Eu mudo SP de Caio Colagrande do Diário de São Paulo. Manchete: Atriz e roteirista transformam imagens em palavras para cegos - Dupla começou em 2014 iniciativa chamada Iris Cor de Mel para que deficientes pudessem 'ler' fotos postadas em redes sociais.
Foto em close da cara de uma leoa de pelagem densa, em tons amarronzados, olhos redondos da cor de mel, destacados pelo contorno preto e realçados pelo tom dourado na parte inferior, focinho achatado e largo, rosado na ponta com alguns pigmentos pretos, bigodes brancos e longos. O filhote está suspenso pela boca da mãe que o abocanha pela parte posterior do pescoço. Sobreposto à foto em letras pretas e vermelhas lê-se: Tudo é incerto nesse mundo...mas não o amor de uma “Mãe”.
Abóbora-de-serpente, Chichinga (Trichosanthes cucumerina) A planta de origem asiática possui uma bela flor e um fruto muito alongado. Conhecida como Abóbora de Serpente ou chichinga, a Trichosanthes cucumerina é de origem tropical ou subtropical em que, algumas variedades, os seus frutos são comestíveis, bem como as folhas e flores. Esta planta cresce no Nepal, Malásia e em outros países do Sul da Ásia é uma espécie de trepadeira que pode atingir os 4 m de altura. Descrição: a foto em fundo verde desfocado mostra close de uma flor branca. As cinco pétalas dispostas em estrela remetem a unhas longas pintadas de branco, a superfície é coberta por penugem, o miolo amarelo tem delineio marrom. No entorno de cada pétala há extensões em fios longos e finos que finalizam enrolados e emaranhados com aparência de um delicado rendado de bilro.
A foto vista de cima para baixo mostra o corredor de um mercado; ao centro, uma passagem estreita com uma rampa acessível. À esquerda, um homem em frente a um balcão expositor repleto de alfaces, couves-flores, melões e laranjas e à direita, uma mulher, segurando com a mão esquerda, duas sacolas plásticas e a outra próxima a outro balcão, com pepinos, jabuticabas, maços de salsões, pimentões verdes e vermelhos, berinjelas, batatas e cenouras. No chão, um enorme desenho em giz branco, de parte de um antebraço e mão direita. O antebraço parte da base da banca esquerda, por onde o pé esquerdo do homem pisa sobre o contorno interno, próximo ao punho. A mão está ao centro, os dedos polegar e indicador posicionam-se atrás da mulher, onde há uma tampa fluvial redonda, como se fossem girar a tampa.
Foto de um garotinho nepalês abraçado à irmã. Ele tem aproximadamente quatro anos e ela dois anos e meio. Ajoelhado, com o tronco levemente inclinado à frente, ele apoia a mão direita no chão de tábua sobre base de demolição, o braço esquerdo envolve a irmã, sentada, aconchegada com o rosto afundado no peito dele, ela estende o braço e apoia a mão na cintura do irmão e encosta o pezinho descalço sob o joelho direito dele; a perna esquerda da garotinha está dobrada em V invertido, quase toda coberta pelo blusão bem maior que ela, em malha surrada que um dia foi clara, como a pele de ambos, suja pela poeira. O garotinho nepalês abrigado com casaco preto e calça jeans tem o olhar fixo no chão.
A foto no interior de um hangar mostra um avião da companhia aérea Brussels Airlines, modelo Airbus A320 de 37 metros de comprimento. O A320 está com o nariz voltado à direita, e a lateral está em foco, corpo, parte da asa e a enorme turbina. A pintura da parte superior é preta e possui sinuosidades na parte superior do nariz misturando-se com o branco da parte inferior. Na parte anterior a asa e superior do corpo, há um grafite em fundo azul claro do herói dos quadrinhos criado pelo belga Hergé: Tintin à esquerda e à direita, a carinha retangular do Milu, um Fox Terrier branco, eles olham para fora, como se estivessem dentro do avião, em um janelão envidraçado. Por baixo da barriga do Airbus, nota-se: parte inferior da outra turbina, o trem de pouso dianteiro e traseiro, uma escada branca posicionada na porta principal e algumas pessoas ao longe. Ao fundo, uma forte luminosidade invade a porta do hangar e causa um efeito brilhante ao redor da aeronave.
Ilustração de um garotinho deitado de conchinha em uma cama, abrigado por um cobertor cinza. Cabelos loiros lisos e mechados, amoldados à cabecinha redonda cobrem toda a testa. A cabeça está aconchegada sobre o travesseiro branco, a mão esquerda agarra a lateral do travesseiro, do olho esquerdo fechado escorre uma pequena lágrima branca pela face rosada. À esquerda, deitado sobre o cobertor com a patinha direita delicadamente apoiada sobre o punho esquerdo do garotinho, um vulto com asas de anjo, em forma de gatinho vigia o sono da criança.
Foto retangular dividida em três partes. Título: Cada animal deixa sua pegada...Da esquerda para a direita: sobre a areia marrom, duas marcas em riscos triplos, abaixo lê-se: Pássaro; sobre areia clara, uma pisada profunda, abaixo lê-se: Cachorro; restos de entulhos e lixo plástico na beira da praia, ao fundo, um costão com pouca vegetação sobre a superfície, abaixo lê-se: Humano.
Wilson’s Bird-of-paradise (Cicinnurus respublica) A foto tirada de cima para baixo mostra um pássaro de pequeno porte pousado em um galho vertical com a cabeça voltada à direita, paralela ao galho. A plumagem é densa e vibrante; vermelho nas costas e laterais inferiores, as superiores são rajadas em laranja, verde e preto; atrás do pescoço, um manto amarelo; a cabeça é azul reluzente com delineio preto em forma de cruz dupla, e remete a uma coroa, parte da cara e bico pretos; o ornamento da cauda prateada tem aspecto metalizado como alças de tesouras; as garras são azuladas.