Vida real: A primeira criança negra a ir para a escola, com o fim da política de segregação racial nos EUA, em Nova Orleans, em 1960. Seu primeiro dia de aula foi marcado por xingamentos, medo, racismo. A escola, pasmem, estava vazia, pois os pais não deixaram seus filhos frequentarem o ano escolar com a presença de Ruby. Também não havia professores, apenas um educador quis dar aula para Ruby. Seus pais foram severamente ameaçados. E, durante meses, ela teve que ir e voltar da escola acompanhada por 4 policiais. E mesmo quando objetos e xingamentos eram jogados contra seu corpo, com 6 anos de idade, Ruby não desistiu, não chorou, sequer fraquejou. Era uma pequena soldada - palavras de Charles Burks, um dos quatro policiais que a escoltavam. No ano seguinte, Ruby não estava mais sozinha na escola. Inspirados por sua coragem e pela de sua família outras crianças negras foram matriculadas.
Duas fotos lado a lado. À esquerda, foto antiga em preto e branco, cercada por três agentes policiais, uma garotinha negra desce as escadas de um prédio segurando com a mão direita uma pasta escolar: ela usa uma flor sobre os cabelos curtos, jaleco sobre vestido rodado, meias soquetes e sapatos. À direita, foto atual e colorida: close do rosto oval de uma mulher negra, cabelos curtos com cachos, sobrancelhas finas, olhos amendoados castanhos escuros, nariz largo, um discreto sorriso evidencia os lábios grossos pintados com batom vermelho e dentes alvos. Título da matéria: Ruby Bridges! Uma pequena heroína.
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